Quando éramos crianças a maioria das coisas se curavam – ou pelo menos pareciam- com beijos. Um joelho ralado, uma mãe beijando para a dor passar e por incrível que pareça a dor passa.
Deveriam nos entregar um manual de “como lidar com as coisas que não curam com beijos quando crescemos”.
Ninguém nunca disse que seria assim crescer. Descobrimos na dura que corações partidos doem muito mais do que arranhões. Ninguém mais te pergunta se é com ou sem emoção. Escolhem. E você simplesmente tem que ir nesse grande balanço.
Colocaram a infância na pior embalagem e a melhor embalagem não tem recheio doce, é amargo e duro.
De que adianta cor sem sabor?
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