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segunda-feira, 19 de março de 2012

Em cada qual esquina me perco em borboletas. Não é uma esquina qualquer... Todas dizem ser uma esquina qualquer, mas não. É a esquina dela, a esquina que te faz feliz, uma esquina melhor que a minha. E eu? Eu perdida. Não sou achada, você me perde e assim ninguém me acha, você mais me esconde do que me perde, você me domina, você é um sensor! Você se vai, mas me alimenta. Tigres em jaulas, eles sim conhecem a liberdade que eu nunca vi. Passos falsos é apenas passos falsos, eu nunca me aproximo de você, eu estou sempre aqui parada. Mas como, me diga como consegue fazer com que eu acredite que o tempo para mim passa? Como me convence que ele está sendo realmente bom?

Explica-me como eu te espero olhando por essa janela, me diz? Mas a esquina, essa tal esquina melhor que a minha, aí existe um mistério que te prende, aí está seu coração plantado, e você nunca vai deixar essa esquina. Esse amor são apenas visitas, visitas que você faz a minha esquina, em datas especiais você vem visitar minha esquina, meu coração.
Mas eu preciso de mais do que visitas, eu preciso de um morador. Então por favor, tire esse aviso de "Perigo, urso!" da minha esquina, por alguém melhor do que você precisa me encontrar.


domingo, 16 de outubro de 2011

Leia isso, Idiota!

Olha, primeiro eu quero falar que não espero nada de você, não tenho esse direito, de chegar assim do nada e querer deixar tua vida tão bagunçada quanto a minha, mas não tá mais dando pra conviver com esse nó no peito, entende? Isso tá me tirando o sono e a possibilidade de seguir em frente, ou qualquer clichê do tipo.

As coisas acontecem de maneiras imprevisíveis e inacreditáveis, não foi exceção comigo, sou a regra, incorreta e incompreensível, mas sou a regra, eu escondi isso por muito tempo por não acreditar nisso. Aliás, quem poderia acreditar? Acho que nem você mesmo acreditaria na época, tão pouco sei sobre hoje, se acreditará ou não, mas a minha função é relatar os fatos e tentar desatar esse nó, antes que ele acabe me sufocando.

Acontece assim, como dizia Caio “Num deserto de almas também desertas, uma alma especial reconhece de imediato a outra”. Dá pra acreditar? Não digo que és uma alma deserta, desculpe-me se por um momento te fiz pensar isso, referia-me a outra parte. É, uma alma especial reconhece de imediato a outra. Não sei, não dá pra explicar, acontece que toda vez que te vejo, ou simplesmente penso em você, algo pressiona o meu coração.

É amor? Não sei, só Deus sabe.

Agora, se possível gostaria que tentasse me explicar como conseguiste deixar tudo fora do lugar assim. É que assim, eu achava impossível essa história de amor e todos esses clichês inéditos e deja vus nunca visto, mas a vida parece afim de me desmentir, entende? Acho que não. Não sou macumbeira nem nada do tipo, mas tenho sentimentos, sei que no momento deves te sentir tão confuso. “Por que essa louca me manda ler uma coisa dessas?” Sim, eu sei que falei que teríamos uma conversa, falada, mas sou assim, feita de palavras. A arte mais inexpressiva para alguns me é alimento diário e conforto quando a minha boca não tem coragem de dizer o que se passa no meu coração.

Posso simplificar? Olha, é assim: Eu me lembro do seu rosto, do seu cabelo, do seu sorriso e olhar e começo a sorrir feito boba, é como se fosse automático, mas como se de algum modo, só você pudesse ativar. Confuso. Mas eu seguida eu lembro que tão longe estás fisicamente e mentalmente, que nunca te passa pela cabeça a ideia do meu sentimento, aí eu começo a despedaçar. É como se eu fosse uma criança e me tirassem meu doce. Dói.

Conseguiste compreender ou baguncei tua cabeça também? Peço-te desculpas se o fiz. Eu só queria tentar me livrar desse nó horrível.

Se não tiveres nada a me dizer, te imploro: ignora esta, finge que esta louca jamais te entregou este papel para ler. Fazes tudo, mas não me privas da tua amizade, por favor.

domingo, 2 de outubro de 2011

My sweet bird


Eu preciso que você pare o tempo novamente só para nós dois, preciso de um toque que só você sabe como é, preciso do olhar consolador que só você tem. Hoje de manhã, eu acordei com aquele vazio que há vários dias tem estado dentro do meu coração. Ao entrar no banheiro, me olhei e espelho e adivinha? Sua imagem apareceu atrás de mim, eu tentei tocar, usei todas as minhas forças para te ter do meu lado. Acabei me ferindo, mas a dor física não é nada comparada a falta que você faz, my sweet bird.

Tudo parece tão pesado sem você para me ajudar a carregar, as pequenas dficuldades agora parecem grandes muros, mais difíceis de superar. As coisas parecem paradigmas sem solução, paradoxos sem fim.
Nuvens escuras estão sob o nosso céu, parece que vai cair uma tempestade daquelas. Você ainda tem medo de chuva? Há muitas coisas que não sei mais sobre você, parece que perdi os capítulos mais importantes da sua vida e fiquei de fora das melhores fotografias, qual de nós dois deixou isso acontecer, my sweet bird?

My sweet bird, a monotomia nunca me fez feliz, a escuridão nunca foi um abrigo confortável e sua ausência nunca será aceita. Sei que não posso querer mandar na sua vida, dizendo se você deve ir ou ficar, mas entenda: Nós intensificamos demais, sentimos demais. Isso tudo é conseqüência, só não lembro qual erro ocasionou essa distância.

My sweet bird, eu respiro amor e transbordo sentimentalismo barato. Ganho abraços, mas você ganha meu coração.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Meu verso preferido


De todos os versos que já escrevi, você sempre foi o meu preferido. Chegou como quem não quer nada, como quem quer ser só mais figurante na história e pouco a pouco foi me roubando o papel de protagonista, foi me roubando os sonhos. Em menos de dois capítulos nos estávamos abraçados dançando na chuva, vivendo um momento mágico, mas você se foi no próximo capítulo. Deixou a história pela metade. Foi escrever em novos livros. Viver novos amores.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Quase mulher maravilha

Era uma vez uma quase mulher maravilha. Ela vestia uma armadura e todos acreditavam que ela era a mais forte e feliz de todas as pessoas, servia de exemplos para todos, quando alguém estava mal era a ela que recorria, sempre lhe diziam coisas do tipo "Você é perfeita e a mais forte. Admiro-te!". E com o passar do tempo ela também acreditou nisso.

Um dia nublado ao passar por um alguém ela sentiu frio, borboletas no estômago e uma sensação estranha indescritível. Ela estava apaixonada. Pobre menina! Não podia correr atrás de ninguém para pedir ajuda tudo isso por orgulho. Não podia deixar aparecer uma imagem fraca aos olhos dos amigos, não podia ser quem mais precisava. Ninguém notou. Ninguém notou até que precisaram, aquela velha loba conselheira não estava mais ali, ela havia dado lugar a uma menina frágil e apaixonada. Passou a dar outros conselhos, passou a parecer fraca. Só estava apaixonada.

Andava de cabeça baixa como se fosse culpada de um crime. Procurava respostas, mas não encontrava. Procurava meios de sair, mas não achava nenhum atalho. Procurava amigos, mas já não tinha tantos, somente alguns que lhe davam conselhos que ela mesma já havia cansado de se dar em frente ao espelho. Coitada da menina!

O pior nisso tudo é quando vemos a pessoa amada todo santo dia. Maldita escola! Andava pelos corredores  e sentia seu coração se quebrar ao se aproximar da sala proibida.

Um dia ela resolveu por fim a tudo isso. Não, não ela não pensou em se suicidar. Como sempre foi chamada de Mulher maravilha achou que talvez, só talvez, pudesse sair voando e ir para bem longe, onde não havia escuridão, pensou em raptá-lo talvez, não daria certo. Preferia que ele fosse por conta própria.

Resolveu que iria sozinha. Não, ela não saiu voando e encontrou um lugar maravilhoso onde nunca havia escuridão ou talvez tenha encontrado. Ela procurou dentro de si mesma a força e disse a aquele menino as palavras proibidas.

- Eu te amo! Amo como nunca amei ninguém.

Em seguida ele pronunciou as palavras que ela jamais queria ouvir. Ele disse que não. De tudo pior que ele podia dizer, não era o pior.

Ela procurou mais ainda e achou a única pessoa que podia lhe fazer feliz. Ela mesma!

E ela foi feliz para sempre!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Apenas o silêncio


E na janela aberta ela pensou muito bem no que digitar ao se despedir. Primeiro digitou as palavras que primeiro surgiram a sua cabeça:

“Boa noite, meu amor. Durma bem. Eu te amo...”

Quase apertou a tecla enter, pensou melhor. Apagou. Aquilo já não soava tão conveniente, a despedida estava melosa demais para eles, pelo menos naquela situação.

Sempre fora assim, carinhos e sentimentalismo barato aos montes, mas em algum momento, ela não sabia qual, tudo havia mudado. Numa bela tarde ele decidiu que cada um seguiria seu caminho, ela aceitou, mas não foi bem assim. As verdades deles foram se cruzando a cada esquina, até que um beijo os uniu novamente, em carne. Em coração, ninguém sabe por que, mas nunca mais. Eram totalmente diferentes quanto aos sentimentos, nunca mais foram feitas declarações de amor, em público ou em uma tela de celular. Era só isso, carne, sem amor.

Ela apagou o que escrevera, pensou melhor no que escrever. Pensou e pensou. Infelizmente, ela não sabia o que escrever, nada soava conveniente. Ela temeu, talvez  nunca mais nenhuma palavra soasse conveniente para eles. Até que ela resolveu deixar as melhores palavras que tinha, se esforçou e conseguiu.

Apenas o silêncio, nenhuma palavra. 

sábado, 20 de agosto de 2011

Sobre borboletas



Sabe as borboletas que todas as pessoas bobas costumam falar? Pois vou lhe falar algumas verdades sobre elas, são irritantes. Muito. Chegam como quem não quer nada e por fim levam tudo. Tudo mesmo. Desde minha confiança até racionalidade. Ocupam meu estomago, fazem vários tratos e conseguem subir até a minha mente, saem bagunçando tudo. Meus pensamentos são colocados fora de ordem, as gavetas da memória são reviradas e se acomodam na janela da saudade. Acho que elas gritam ACHEI quando encontram lá no fundo da última gaveta uma foto, frase, lembrança de alguém que me marcou muito. Devem se sentir muito felizes ao verem a saudade me matando, sentada na minha frente me fazendo de tola. Ligam o pisca alerta e acho que te vi em tudo que é lugar, quando é você mesmo, ai, eu viro de cabeça pra baixo, meu coração bate mais rápido e começa tudo de novo.

Ah, não poderia deixar de falar delas sem te citar, você faz questão de contribuir com as borboletas. Agem como melhores amigos. Parceria para levar uma idiota à loucura, eu vou, até onde eu vou continuar indo por você? Esquina? Infinito e além? Céus... Aí você começa com toda a sua insegura, talvez por ter borboletas também, e fica me perguntando o porquê de te amar e eu nunca soube o que responder.

Bem, hoje sei. Sabe, entre todas as suas mil qualidades, eu amo mais seus defeitos. Entre todas as minhas certezas, a minha única incerteza é você

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Confusa, isso resume


Sinceramente, de tanta coisa que já vivi, li, escrevi, senti, não sei mais no que acreditar. Dizem que amor não acaba, mas eu tenho provas de que sim. Dizem que não era amor, mas só eu sei que era. Dizem que quem ama volta, tenho provas que não volta. E aí, eu sinceramente não sei mais. Quero acreditar nos meus sentimentos, mas eles são tão confusos, eles costumam me trair. Não sei mais se dá pra confiar nesse coração aqui, ele bate por outro. Esqueceu de mim.


A verdade é que eu quero que Alguém chegue comigo e me prove o que é e não deve ser. Mas parece que esse Alguém não tá muito afim disso, é complicado.

sábado, 25 de junho de 2011

November Rain


Quando alguém via meus olhos era possível ver um amor restringido, não faça isso baby.  Porque tudo começou em novembro, choveu um pouco aquele dia e isso foi o inicio. Já cantava o titio Axl Rose: Porque nada dura para sempre, e nós sabemos que corações podem mudar. Eu via a música descrevendo a chuva daquele dia de novembro, era tão mágico, minha música preferida estava descrevendo meu amor verdadeiro.  Já cantava o titio Axl Rose: Porque nada dura para sempre, e nós sabemos que corações podem mudar. Foi quando eu vi que o meu para sempre estava chegando ao fim, que o coração havia mudado, não o meu, o dele. Foi quando eu desesperei. Não, Slash, não faça esse solo, isso é o golpe final. Violinos, calem-se! Chuva, não leve meu amor embora. Quando eu vi, já não era mais novembro, mas ainda chovia. O coração mudou, nada dura para sempre.
Foi quando eu ouvi novamente e só quis quebrar o maldito piano do Axl Rose. Rádio, pare, esta música ainda é minha. Você só precisava de um tempo para você, não é? Eu também precisava. Pena que november rain acabou e meu coração mudou. Nada dura para sempre, muito menos uma vela acessa na chuva de novembro.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

La musique


Celina parou quando o avistou descendo as escadas. As escadas daquele porão-bar eram sujas e faziam um baralho estranho quando alguém pisava com muita força, por algum motivo ele pisava com força porque em toda sua distração ela conseguiu ouvir levemente o barulho.
Seu coração parou e seus olhos o seguiram lentamente enquanto ele descia as escadas. Ele parou e observou por cima, sua altura lhe permitia ver a cabeça de quase todos. Ela abaixou a cabeça e virou-se para seu instrumento musical.
Era o grande dia para Celina, apesar de não muito confortável e ser em uma espécie de porão, aquele era um dos lugares que mais reunia gente amante de boa música da cidade, era considerado grande porta para as bandas que começavam. Observou a banda que se apresentava e os viu começar a tocar sua última música. A próxima banda seria a dela, e em todas as músicas, um pouco dele. Suas pernas tremeram.
Tudo bem, qual seria a possibilidade de ele notá-la ali e perceber que ele era as músicas dela? Calculou e lembrando-se de como ele nunca entendia nada, conseguiu acalmar seu coração. A banda encerrou e agradeceu.
- É agora. – Disse o garoto de cabelos longos, o baterista.
Celina não pronunciou nenhuma palavra, somente concordou com a cabeça.
Subiram no palco e todos os preparativos começaram, Celina era vocalista e baixista, preferiu se concentrar atrás do palco, até que o momento a chamou. Pegou seu instrumento e se digeriu ao centro do palco, de cabeça baixa.
- Boa noite. Esperamos que gostem.  – Celina não poderia escolher palavras piores?
Levantou a cabeça, olhou para o baterista que começou, seguido do guitarrista, olhou para o público novamente, ela sabia que o procurava, olhou para o instrumento e começou a tocar.
Dum-Dum-Dum. O som grave do baixo não era muito notável, mas era necessário.
Nos segundos seguintes cantou normalmente, até que o avistou. A próxima frase da música não era muito conveniente.
“ I miss you...”
A banda que tinha um som meio The Beatles aparentemente agradava o público, o guitarrista solo encostou na baixista durante o solo e lhe digeriu um olhar “Olhe, estão gostando”. Celina tinha um olhar triste e medroso.
A banda continuou tocando, e ela não conseguia tirar os olhos dele enquanto cantava as músicas que tinham sido feitas para ele. Eram seus sentimentos falados ali, na frente de todos, melhor, eram cantados. A voz de Celina era perfeitamente suave.
O show terminou, foram aplaudidos e abraçaram-se.
- Parabéns, Lina!  Você encarnou a personagem hoje e cantou muito bem. – Parabenizou um amigo da banda.
- Obrigada. – Ela não encarnou a personagem. Ela era a personagem. Era ela, a menina do coração partido e que precisava de alguém para completar seus sonhos. Era Celina, em carne osso e coração.
De repente uma mão tocou-lhe nos ombros, ela se virou e se deparou com a única pessoa que não queria encontrar.
- Lina? – O que era pra ser uma afirmação, acabou saindo como uma interrogação.
Por que ele lhe chamou de Lina? Ele não tinha esse direito, não mais.
- O que? – Ela tentou se manter indiferente.
- Eu gostaria de lhe dar os parabéns e conver...
Ela interrompeu.
- Obrigada. – Disse se virando.
- Espere, podemos conversar um pouco? – Disse ele tocando novamente seus ombros.
- Não, não podemos.
Ela tentou se manter indiferente e posar de moça forte, mas seu olhar e sua voz trêmula a denunciavam. Ele percebeu, ela não sabia, mas nesse tempo, ele havia crescido um pouco, tinha amadurecido. Mas o buraco no coração da pobre moça só tinha crescido, alimentado pelas magoas que ela guardava, alimentado pelas músicas que compunha e cantava.
- Lina... – Ele a chamou.

Continua.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Carinha da casa ao lado


Era tudo tão real, o sentimento que ardia dentro de mim toda vez que eu te via, as horas que eu passava te procurando e o sorriso que eu deixava escapar quando te encontrava. E você era perfeito em todos os aspectos, desde seu bom dia até aquele fiozinho de cabelo que ficava desarrumado. Os gestos, os carinhos e as palavras.


Ah, que palavras.


Você dizia me amar e fazia promessas tão lindas, eu as repetia sempre, ficava lembrando cada momento só para rir de novo, e acredite se quiser, funcionava.


Você era perfeito em todos os aspectos. E essa era a nossa história. História sem o protagonista. O sentimento era tão real, o bom dia tão doce e o cabelo tão perfeitamente desarrumado, mas você sempre foi só o carinho da casa ao lado.


E as palavras?


Bem, o que você não falava e fazia a minha mente – paranóica – fazia questão de inventar. 

terça-feira, 31 de maio de 2011

Meio termo


Chega dessas discussões sobre um relacionamento que não teve começo, mas teve fim. Podemos conversar? Sim, como antes, bem antes. Não, não vamos começar pelo clichê, você sabe muito bem como anda a minha vida. Chegamos ao ponto, você sabe demais. Desculpe-me, falei que não ser sobre nosso ex-quase relacionamento, mas não consigo. É que depois que tudo terminou, você continuou na minha vida. Você continuou nas mensagens, nas ligações, no MSN, nos passeios, você continuou em tudo, mas com algumas diferenças. Não é mais nós e sim você e eu. Pode parecer igual, mas não é. Continuamos exatamente iguais, mas separados. Desculpa, mas no momento que você pronunciou aquelas palavras, na minha mente, era pra sempre, mas continuamos agindo normalmente. Não, eu não gosto desse papo de amiguinhos, sabe por quê? Porque isso por mais que eu não deseje, me dá esperanças. Esperanças desse amor que eu nunca esqueci. Não, não levante ainda, espere. Sabe por que não esqueci? Porque você não foi, não me permitiu. Senta aí, vamos terminar isso aqui. Por que não diz que me odeia? Seria tudo mais fácil, eu assimilaria tudo rápido e pararia com isso. Ou então, por que não volta a ser nós? Seria a opção mais feliz e largaríamos esse meio termo. Por favor, antes de ir, decida-se, ou entra de vez para minha vida ou cai fora dela. Até logo, beijos, querido.

sábado, 21 de maio de 2011

Para o dono da inspiração errada


Eu quero que as palavras certas corram pela folha em branca. Quero palavras que não me façam chorar toda vez que eu reler as linhas e entrelinhas. Quero a inspiração correta. Estou cansada de só escrever palavras de saudades de você, eu realmente achava que tudo já tinha passado, mas não passou. Meu coração ainda pula, ele não dói, nem sente ciúmes, mas eu ainda pulo quando você me chama no MSN, eu ainda leio suas entrelinhas, melhor, eu invento entrelinhas, e as leio. Eu fico nessa busca incessante de que você tenha visto quem você realmente ama, que você faça valer a pena suas palavras. Não sei, não, sei. É como se ficasse naquela do “eu não ligo, mas se ele quiser...” Não quero mais este tipo de inspiração, cansei de saturar minhas amigas com palavras de um amor que o amado já partiu, mas o amor ficou. Eu nem sei ao certo se isso ainda é amor, eu te amo, te desejo, mas não dói, não sinto mais ciúmes. Dizem que o amor só é verdadeiro se houver dor, dizem que se durar mais de quatro meses, é amor verdadeiro, enfim, já ultrapassamos os quatro meses, mas não dói. Minha cabeça está tão confusa quanto esse texto.

Ps: Você me falou para buscar em você a inspiração, eis aqui, a inspiração errada.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Manual de sobrevivência


Diga que vai ficar tudo bem. Minta. Engula o choro. Não pague esse mico na frente dele. Repita que vai ficar tudo bem. Deixe-o ir. Tenha orgulho de não correr atrás. Vá, tome um banho quente. Vista uma roupa que te esquente. Não chore. Durma sem pensar em ninguém. Não sonhe. Levante. Vai, finja que está tudo bem. Disfarce com maquiagem. Estampe um sorriso. Dê bom dia ao porteiro. Dê bom dia aos amigos da escola. Diga que está tudo bem. Repita isso. Se concentre nos estudos. Aprenda essa matéria, vai cair na prova. Não escreva o nome dele na folha em branco. Não risque suas iniciais na mesa. Levante, acabou a aula. Vá embora pra casa. Não pare em lugar nenhum. Coma algo. Vá para o computador. Delete aquelas músicas. Ouça músicas alegres. Troque o subnick. Coloque algo que diga que você está bem.  Atenda o telefone. Aceite sair com seus amigos. Pegue sua melhor roupa. Vá para a festa super badalada. Fique com outro alguém. Isso, finja que o esqueceu. Volte pra casa. Não, não tire a roupa de festa. Deite. Recupere aquelas músicas. Você ainda o ama. Se arrependa das suas atitudes. Chore. Reclame daquele garoto da festa. Chore mais. Durma com ele no pensamento. Ignore isto. Siga seu coração.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Silêncio

Já faziam alguns minutos que os dois estavam ali parados, era uma troca de olhar bonita de se ver. Era evidente que ela estava perdidamente apaixonada, ele não ficava atrás, mas sempre há aquele que ama mais, esse alguém era ela. Foi quando ele rompeu o silêncio.

- Até quando vamos ficar aqui calados?

Ela abaixou a cabeça e muito decepcionada começou a pensar nas possíveis respostas e consigo tomou a decisão mais difícil.

- Preciso ir. - Disse ela.
- Por que?
- Tenho um compromisso.
- Quando vamos nos ver novamente? Posso te ligar?
- Em breve. Eu te ligo.

Ela levantou e começou a andar em direção a saída. Sabia que não ligaria, sabia que não o veria mais, sabia que por muitas noites ia se arrepender da sua decisão, mas ela tinha certeza naquele momento e continuaria andando.

A verdade é que ela não tinha compromisso nenhum. Na verdade tinha, consigo mesmo. Ninguém sabia, mas a moça gosta do silêncio oportuno, daquele silêncio que não se confunde. Ela tem aversão a quem não entende o seu silêncio, a quem confunde, se o silêncio dela não disse nada, suas palavras seriam inúteis. Ela deixou o amor da sua vida por uma simples aversão a quem não entendo o silêncio, igual como ela fez com o o amor da sua vida do mês passado.

domingo, 15 de maio de 2011

Amar

Nunca me permiti gostar das pessoas, nunca me permiti tantas coisas e entre estas coisas está um bem simples, amar. Verbo que várias vezes pessoas conjugam com tanta facilidade, não eu. Eu nunca quis demonstrar fraqueza e via tal coisa como maior exemplo de fraqueza, se submeter a uma pessoa, necessitar dela e por fim, ter um coração partido. Só que a vida não é como queremos, uma hora ou outra, eu ia ter que ter essa experiência, chegou meu momento e lutei com todas as minhas forças para não me deixar abalar. Foi tudo em vão. Eu me apaixonei.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Primeira vez


Se não fosse pelos suspiros das minhas amigas ao você passar eu nem teria te notado. Você me notou e veio falar comigo. Ok, você era só um garoto bonito e que de repente teve um acesso de loucura para vir falar comigo, justo comigo. Será que porque eu era a única menina que não estava correndo que nem uma desesperada atrás de você? Não sei, só sei que você se aproximou.

Não foi na primeira conversa, não foi na segunda, nem na terceira. Você simplesmente não me interessava, não te achava nada de mais, não sentia nada por você. Percebeu como coloquei tudo no passado? Foi após o primeiro sonho. Recusei-me a acreditar que pudesse estar sentindo qualquer coisa por você. Não, não podia ser verdade.

Foi quando nossos olhares se cruzaram novamente que eu pude sentir meu coração na boca, borboletas no estomago, mãos suadas e pernas trêmulas. Eu sabia perfeitamente o que isso significa. De repente sua mão ficou mais macia, seu olhar mais brilhante e seu abraço mais aconchegante.

Parabéns, garoto. Você conseguiu quebrar barreiras que eu levei meses para construir e conseguiu colocar todos meus pensamentos fora de ordem. Se você aceitar estou disposta a arriscar tudo por você. É como se fosse a primeira vez.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Querido príncipe,


Algumas coisas ficaram incompletas e não foram totalmente esclarecidas, então te escrevo essa para que nada fique incompleto e sem esclarecimento.

Eu estava disposta a tudo por você, infelizmente você não estava disposto a nada por mim, não diga que é mentira, tu sabes no teu interior que deixar o cabelo crescer um dedo não muda muita coisa. Falo de sentimento e sacrifício, não sei se sabe o que significa, mas olha se não souber o que é isso aconselho-te a ler com um dicionário do seu lado.

Compartilhei com você segredos que só eu e Deus sabíamos, fiz planos com você que nunca tinham saído do meu coração, sonhei com você na nuvem mais bonita que eu guardava. Ela também era sua, não tinha porque me jogar dela. Tudo que era meu era seu, inclusive meu coração.

Sei que tenho minha parcela de culpa, por assim dizer é claro. Mas você sabia desde o inicio como eu era, éramos como terra e ar, Vênus e Marte, água e óleo, você resolveu arriscar e disse que isso não afetaria, afetou porque você não soube conviver com as diferenças – como eu previ.

Príncipe, passei a última noite pensando em como eu queria voltar ao passado e fazer tudo diferente, agora mudei de ideia. Durou o quanto tinha que durar, do jeito que tinha que ser e pronto. Só estou tentando explicar isso para o que sobrou do meu coração, mas não se preocupe, você não será afetado porque minhas palavras nunca chegam a você, porque o meu orgulho jamais me permitiria dizer para você que estou mal e porque não machuco quem amo.


Adeus.

Assinado: Gata borralheira.