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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Um neologismo, por favor


Esse dúvida já não me deixa dormir, fico parada olhando para o meu quarto escuro que nada mais é do que um nada de noite, o sol parece que não vai mais nascer. Acompanho o relógio, ainda são só três da manhã. Será que não posso levantar-me logo e começar o meu dia? Não, não posso, tenho que esperar, ainda é cedo. Ou tarde demais para mim. O passado insiste em colocar a sua pesada mão sob meu ombro, continua implorando que eu dê apenas uma olhada, mas sei que não posso e por isso evito tais pensamentos. A minha mente continua vazia, mas dentro de mim há uma confusão enorme. Não é amor, sei bem disso. Mas também não sei o que é. Há uma confusão de cores e sabores, sentimentos e sonhos. De tudo e de nada. Isso sufoca. Não saber o que se passa dentro de si mesmo é uma das piores coisas do mundo. Espera. Talvez até dê para descrever. Olhe, é uma mistura de... De... Não sei. 

- Um neologismo para definir o que se passa aqui dentro, por favor.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Segure minha mão, não me deixe ir


Fique mais um pouco, ainda temos muito que conversar, ou então fique em silêncio, tudo resultará na sua companhia e é isso que me importa. Você não tem noção do quanto o toque da sua mão acalma meu coração, é incrível. Você nunca imagina o poder que tem sobre mim, e todas as minhas tentativas de te explicar foram em vão, você acha que é superficialidade e vontade de te ter pra sempre. No fundo é vontade de te ter pra sempre mesmo, mas que seja você e seu comando sobre mim. Você lembra da nossa primeira troca de olhares? Eu sei que você não lembra, mas eu lembro, porque naquele dia eu fiquei sabendo que nossos caminhos tinham que se cruzar, eu sabia que aquele aperto no peito não era por nada. Por muito tempo eu te observei de longe, escrevi sobre todas as vezes que você me dirigiu o olhar ou a palavra, sonhei com cada chegada na escola, mudei meus horários para encontrar com os seus. Eu sempre soube que não podia ser em vão. Entre tantas coisas boas e ruins que aquelas quatro paredes, que chamam educadamente de escola, me proporcionaram, a sua companhia, sem dúvida, foi a melhor delas. O seu abraço, conseqüência de você estar do meu lado, foi a melhor sensação que senti em meses e sua mão sobre a minha foi a maior forma de calma que arranjei. Eu te peço, fiquei mais um pouco, segure a minha mão e não me deixe ir.

sábado, 10 de setembro de 2011

Só permita

Permita-me ficar em silêncio enquanto penso sobre questões que eu nem deveria estar pensando. Mas é inevitável, tenho uma cabeça confusa que tem vontade de entender de tudo um pouco, tenho um coração curioso e nas mãos, todos os sentimentos do mundo. Permita-me devanear sobre coisas que ainda não sei nem o que é, estou tão confusa quanto você, mas me permita. 

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Um hospital especial

“Socorro! É uma emergência! Ela parou de sentir, ela parou de entender seus sentimentos!” Era o que a enfermeira gritaria quando eu adentrasse a porta daquele hospital especial. Sim, parei de sentir, ou pelo menos de entender os meus sentimentos. Mas creio mais na primeira opção.

Sempre senti todos os sentimentos do mundo sem nunca tê-los sentidos. Dá pra me entender? É confuso, eu sei. Mas esse eu - lírico que vive dentro de mim já experimentou até a morte. E posso lhe afirmar que ela foi bem recente, foi no momento que parei para pensar, sentir, escrever e nada fez sentido. Nenhuma palavra de amor, nenhuma de decepção, nenhuma de felicidade, nenhuma de tristeza. Corri por todos os corredores do me corpo, tentei sentir com o coração e com a mente, nada saiu. Doeu muito.Talvez você pense que me sinto vazia, mas não é exatamente assim. Sinto-me incompleta, sabe? Nunca gostei de metades, me sentir uma, então, é algo tão sei lá. Para aqueles que (sobre)vivem de sentir, isso é algo que machuca.

Melhor dizendo, é algo que de inicio, machuca muito. Depois se torna insuportável.

E eu continuo atrás desse hospital especial. Um hospital para os doentes de alma, de espírito, e de coração. Mas não me refiro a aquele com átrio esquerdo e direito, me refiro a aquele que dói sem doer.

Se alguém souber onde ele fica, peço que me passem o endereço, porque eu preciso da cura. 

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Eu não consigo fingir sempre

Eu não consigo fingir sempre. Vez ou outra escapa um pouco de tristeza, infelicidade e solidão. É que quando tudo tem um limite, e cansa guardar tanta coisa dentro da gente. É muito sentimento pra ficar preso, é muito tristeza para não ser compartilhada, é muita dor aqui dentro, é muita vontade de ter alguém do meu lado e às vezes escapa, uma ou duas pessoas percebe, às vezes ninguém mesmo. Eu fico triste quando alguém percebe, odeio explicar as voltas que dou sozinha, mas acredite, eu fico mais triste ainda quando ninguém percebe, é como se ninguém se importasse. É tão ruim trazer tanta coisa triste dentro da gente e não ter com quem dividir. Se contar pra alguém da minha família, vão me chamar de louca. Se contar pros colegas, ninguém vai entender. Se contar pros amigos, vão sofrer. Eu guardo tudo nas folhas de papel, depois acabo publicando. Porque como diz Tati Bernardi: Publicar um texto é uma forma educada de dizer “Ei, me empresta teu peito porque a dor não tá mais cabendo dentro do meu...”

terça-feira, 31 de maio de 2011

Meio termo


Chega dessas discussões sobre um relacionamento que não teve começo, mas teve fim. Podemos conversar? Sim, como antes, bem antes. Não, não vamos começar pelo clichê, você sabe muito bem como anda a minha vida. Chegamos ao ponto, você sabe demais. Desculpe-me, falei que não ser sobre nosso ex-quase relacionamento, mas não consigo. É que depois que tudo terminou, você continuou na minha vida. Você continuou nas mensagens, nas ligações, no MSN, nos passeios, você continuou em tudo, mas com algumas diferenças. Não é mais nós e sim você e eu. Pode parecer igual, mas não é. Continuamos exatamente iguais, mas separados. Desculpa, mas no momento que você pronunciou aquelas palavras, na minha mente, era pra sempre, mas continuamos agindo normalmente. Não, eu não gosto desse papo de amiguinhos, sabe por quê? Porque isso por mais que eu não deseje, me dá esperanças. Esperanças desse amor que eu nunca esqueci. Não, não levante ainda, espere. Sabe por que não esqueci? Porque você não foi, não me permitiu. Senta aí, vamos terminar isso aqui. Por que não diz que me odeia? Seria tudo mais fácil, eu assimilaria tudo rápido e pararia com isso. Ou então, por que não volta a ser nós? Seria a opção mais feliz e largaríamos esse meio termo. Por favor, antes de ir, decida-se, ou entra de vez para minha vida ou cai fora dela. Até logo, beijos, querido.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Vicio diário


Vivo nessa volta incessante, tentando entender algo e com a impossível missão de por o que sinto em palavras. É difícil. Não entendo o que se passa dentro de mim, às vezes só quero dançar conforme a música porque dá dor de cabeça ficar tentando entender tudo isso. Mas eu não desisto das palavras, apesar da dor. Lembro que quando eu era criança, gostava de escrever poemas no estilo, palavras da primeira frase rimam com palavras da terceira frase, eu não era boa nisso, não sou até hoje, mas era inusitado, uma criança de apenas nove anos escrevia como o amor dói, era poeta sem nunca nem ter amado. Aconteceu que depois, muito depois, com quatorze anos, o momento chegou, não era amor mesmo, simplesmente uma paixão, o apaixonado me deixou. Obrigada idiota que nunca vai ler isso. Elas chegaram e como com um sussurro disseram: Não chore, escreva. Foi assim, eu escrevi para não chorar, o que era um simples hábito, se tornou um vicio diário. Hoje em dia, não consigo mais chorar, carrego sempre comigo um caderninho, se me sentir mal, escrevo, se me sentir bem, escrevo. Assim eu sigo, tentando desvendar os mistérios que a minha mente de menina sonhadora esconde, os mistérios dessas voltas incessantes, tentando realizar essa missão impossível.  Às vezes, acho que consegui por tudo em palavras, mas aí eu vejo que o que sinto é muito maior e difícil, vi que não consegui, a confusão dentro de mim é enorme. Como eu resolvo? Dançando conforme a música porque não mais dor de cabeça por enquanto, já tenho dores de cabeça o suficiente tentando te entender.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Venha


Não tente entender essas voltas que dou sozinha, muito menos a subjetividade que nem eu entendo. A inspiração anda em falta e isso é horrível, me falta, me falta oxigênio, isso sufoca. Com o tempo, isso mata. Eu escrevo para (sobre)viver, mas ultimamente não tá dando. Preciso de um novo corte de cabelo, de uma roupa nova, de um novo amigo, de um novo amor. Algo que me dê inspiração, que me faça correr e sorrir para escrever, mesmo que isso me leve a um infeliz final, eu estou disposta. Se você quiser fazer parte da minha história, venha. Venha suprir essa falta.