sexta-feira, 10 de junho de 2011

Como lidar com finais

Não sei muito bem como começar a falar disso, é complicado.

A maioria de nós já entra colocando prazo de validade em um relacionamento e fazendo as famosas promessas de que quando acabar, não vai derramar uma lágrima, vai ficar tudo bem e agradecer pelo o que durou. Quer uma verdade? Essas promessas não são cumpridas.
Tudo tem um fim, é inevitável. Mas e quando esse fim chega antes mesmo de começar? Eu sei que isso pode não estar fazendo sentido para você, mas acredita, para algumas pessoas está fazendo muito. Talvez amanhã ou depois faça para você. Digo por experiência própria, agora faz sentido pra mim.


Isso não é um texto de “faça isso, faça aquilo” porque isso, minha querida ou querido, só o seu coração pode mandar, ou cérebro, dependendo qual você obedece, talvez seja um texto de dicas, ou um texto de desabafo, você vai decidir isso.


Sabe aquele papo de que o tempo cura tudo? Mentira, o tempo não cura nada, ele só desloca a dor do centro das atenções. Quer uma prova disso? Um ano depois uma cicatriz pode “abrir” e você voltar a chorar. A verdade? A ferida nunca foi nem fechada, porque se era amor de verdade, não acaba, esquece, mas depois volta. 


O bom a se fazer então é dar um jeito de deslocar a dor do centro das atenções. Não, não vá sair por aí ficando com todo mundo porque você provavelmente vai se arrepender, e acredite, jogada em uma cama comendo chocolate e ouvindo músicas deprês, também não ajuda muito. Claro que se você quiser fazer isso um pouco, é até bom, mas todo dia não dá. 


Uma vez li uma frase muito legal que dizia: A vida continua, com ou sem você. Novidade legal, né? Shakespeare já disse que a vida não pára para você consertar seu coração, não importa como ele está. O melhor a fazer é procurar esquecer, ou tentar pelo menos, procure um novo hobby e saia com as amigas. Vá a praças, parques, se divirtam juntas e com responsabilidade. E no quesito hobby, procure pesquisar mais sobre algo que goste, eu, por exemplo, para me livrar de tudo isso, me vi escrevendo e me apaixonando pela fotografia. A gente esquece um pouco e com o tempo, “some”. 


E aquela história de não chorar, esqueça. Chore o quanto quiser, isso alivia e muito, não é fraqueza chorar.

E lembre-se sempre, você é especial. Não se deixe dominar pela dor ou tristeza. Sorrir não dói.

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